A jornada é o que nos traz felicidade. Não o destino. Ouça seu coração, tenha fé e aproveite a paisagem. O resto virá por acréscimo.

Poder Além da Vida

Nós e todos os demais organismos que existem em nosso planeta fazem parte do fluxo da vida que surgiu na Terra bilhões de anos.

Somos frutos de um momento evolutivo particular da história de nosso planeta, em busca de adaptação ao período em que vivemos e definidos a partir de condições que, em grande parte, não escolhemos.

Essas condições nos colocaram em meio a inúmeras outras espécies que não só competem e lutam por comida, território, parceiros e status, mas também formam relações simbióticas e laços duradouros de cooperação.

Um ambiente, portanto, em que todos os seres, queiram ou não, vivem em relações de total interdependência.

No período mais recente desse fluxo, sobretudo a partir do surgimento dos mamíferos, os seres vivos passaram a se desenvolver em direção à consolidação de sistemas de apego e de proteção cada vez mais complexos, que privilegiam o cuidado entre si e a constituição de relações de afeto.

Os seres humanos são a espécie em que esses novos padrões da vida estão mais altamente desenvolvidos. Nossas mentes e nossos corpos, bem como as emoções daí surgidas nas relações interdependentes com os outros, evoluíram de modo a se adaptarem a essa realidade complexa.

Como consequência, o desenvolvimento evolutivo nos legou uma “mente múltipla” e um cérebro naturalmente “complicado”, cujo eventual “mau funcionamento” não se trata de uma falha pessoal.

Nosso cérebro recebe essas características do fato de ser constituído por 3 grandes sistemas de regulação emocional, que interagem permanentemente e criam padrões mentais. Ora essas interações estão em conflito e desequilíbrio, ora em harmonia.

Identificar e entender o funcionamento destes sistemas, sua interação e como obter o equilíbrio emocional a partir deles, trata-se, portanto, de algo central ao nosso bem-estar.

Vejamos, então, quais são esses sistemas de regulação, como funcionam e qual o caminho para obtermos uma vida emocionalmente saudável num mundo compartilhado.

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Sistema de Ameaça e Autoproteção

O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.

Mahatma Gandhi

O propósito principal do trabalho coordenado entre os sistemas de regulação emocional é o de nos ajudar a navegar no fluxo da vida realizando uma grande variedade de atividades necessárias à nossa sobrevivência e ao nosso bem-estar.

Um desses sistemas – o sistema de ameaças e autoproteção – corresponde à parte mais “antiga” do nosso cérebro, existente há centenas de milhões de anos, desde o surgimento dos primeiros animais vertebrados.

Trata-se de um sistema que evoluiu para nos auxiliar a detectar e a responder a ameaças que venham a surgir ao longo de nossas vidas. É o centro de nossas respostas rápidas, a primeira porta de entrada de todos os estímulos que são recebidos, e o sistema que primeiro os avalia.

Assim como ocorre com grande parte dos outros animais, nossos cérebros apresentam um leque de respostas prontas a serem imediatamente acionadas. Essas respostas se expressam através das três principais emoções desencadeadas por ameaças: medo, raiva e nojo.

Associados a cada uma dessas emoções, existem alguns comportamentos específicos: congelar ou fugir, se estivermos com medo; lutar, se estivermos com raiva; afastar-se ou livrar-se de algo, se a emoção em questão for o nojo.

Tudo isso ocorre de forma extremamente rápida e automática. Reagir dessa forma não se trata, portanto, de uma “falha” nossa, mas sim do resultado da maneira como nosso cérebro foi formado ao longo do tempo.

Porém, se esse sistema de regulação de emoções foi gerado especificamente para nos proteger, por que, muitas vezes ele acaba por nos prejudicar?

Para responder essa pergunta é importante conhecer 4 aspectos centrais à definição e à compreensão desse sistema.

COMO O SISTEMA DE AMEAÇA E AUTOPROTEÇÃO SE TORNA “DISFUNCIONAL

As batalhas que lutamos estão dentro de nós.

Poder Além da Vida

Podemos dizer que nosso sistema associado à parte mais antiga dos nossos cérebros possui 4 aspectos ou “configurações de fábrica” principais.

Elas são fundamentais à nossa sobrevivência em determinados momentos, porém são potencialmente disfuncionais em várias outras situações de nossa vida, o que torna necessária a sua regulação por meio da interação com os outros sistemas, para obter o equilíbrio emocional, como veremos adiante.

As quatro principais “configurações de fábrica” associadas à essa parte de nosso cérebro são as seguintes:

Melhor Prevenir que Remediar e Superestimação da Ameaça

Muitas pessoas estragam a vida com a imaginação da infelicidade que as ameaça.

André Maurois

Esse aspecto nos torna “naturalmente” irracionais e propensos a exagerar o risco das situações. O propósito aqui é aumentar as nossas chances de sobrevivência. Para evitar que qualquer risco passe despercebido, nosso sistema de ameaças se torna “sobrecarregado” ou “superprotetor”.

Em outras palavras, é como se ele disparasse um detector de fumaça cada vez que uma simples chaleira ferve na cozinha, ou como se acionasse o alarme na casa toda apenas porque alguém está passando em frente pela calçada.

Esse aspecto também é diretamente influenciado por nossas experiências familiares e sociais. Quanto maior é o número de experiências difíceis por que passamos em nossa infância e em outras fases de nossas vidas, maior a tendência de que nosso cérebro se comporte dessa maneira, distanciando-se do equilíbrio emocional.

Anulação do Lado Positivo

O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.

Oscar Wilde

Outro aspecto do sistema de ameaça e autoproteção é sua tendência a anular sentimentos e memórias positivas e de colocar o foco apenas nas ameaças e nos aspectos negativos.

Essa característica se manifesta nas mais diferentes situações em nossas vidas. Há inúmeros exemplos que podem ilustrá-la.

Um bastante simples diz respeito às situações em que recebemos, por um lado, vários elogios e outros feedbacks positivos em decorrência de alguma realização. Mas, por outro lado, recebemos também uma ou duas críticas, ou algum outro tipo de desaprovação.

Devido à configuração dos nossos cérebros, tendemos a direcionar nossa atenção apenas para o lado negativo e a nos preocupar com essas experiências negativas de exceção, em lugar de valorizar as experiências positivas.

Mais uma vez, isso é uma tendência geral de nosso cérebro, que é potencializada pela vivência de experiências negativas. Não se trata de uma falha pessoal, tampouco de um comportamento inalterável.

Ruminação e Preocupação

Tem uma escolha a fazer. Ruminar a injustiça da situação ou superar tudo.

Martha Hall Kelly

Um terceiro aspecto do sistema de ameaça e autoproteção, intimamente ligado aos anteriores, refere-se à sua tendência à ruminação e à preocupação contínua com o lado negativo das coisas.

Uma boa ilustração disso ocorre quando, por exemplo, saímos para fazer compras de final de ano.

Passamos por várias lojas, compramos presentes para vários familiares. Todos os atendentes são educados e prestativos. Em uma das lojas, porém, somos atendidos de forma muito mal-educada e grosseira. Isso nos pega de surpresa. Além disso, por estarmos cansados e com pressa, saímos sem responder “à altura” para o vendedor.

Numa situação como esta, a tendência é a de que nosso cérebro, mais uma vez, fique focado na experiência negativa, ignorando tudo o que houve de positivo naquele dia.

Mas focar no lado negativo não basta. Passamos, ainda, a nos preocupar e a ruminar sobre o tratamento grosseiro que recebemos por horas, dias e talvez semanas a fio, numa tentativa totalmente ineficaz de proteção.

Ações Simultâneas Puxando em Diferentes Direções

O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância.

Buda

Dependendo da situação enfrentada, oscilamos entre emoções e comportamentos conflitantes, desencadeados pela ativação do nosso sistema de ameaça e autoproteção.

Imagine que você seja duramente criticado e desvalorizado por seu chefe no trabalho. Por um lado, isso pode gerar um sentimento de revolta e injustiça, acompanhado de imagens mentais em que você grita com ele, o agride com socos ou arma uma vingança.

Por outro lado, porém, você também sente medo, talvez até pânico, pelos próprios sentimentos que está tendo, ou pelo fato de não se achar bom o suficiente e de imaginar que pode perder o emprego e nunca mais encontrar outro trabalho semelhante.

Pode ser, ainda, que tenha vontade de simplesmente largar tudo, “fugir” e começar uma vida completamente diferente com outro trabalho e em outro lugar.

Essas emoções e comportamentos podem tanto ocorrer ao mesmo tempo, como também pode haver uma defasagem temporal entre eles. Primeiro agimos de forma submissa, depois acordamos no meio da noite, irados e pensando por que não reagimos, por que não fomos agressivos.

Ou o contrário: agimos de forma agressiva, tanto verbal e até fisicamente no momento em que a situação acontece, e depois ficamos arrependidos e envergonhados pela ação que tivemos, adotando uma postura de submissão em um encontro posterior.

Não deixa de ser uma ironia o fato de que nosso sistema cerebral desenvolvido para nos proteger de ameaças seja o mesmo que, em certas situações, complique muito as coisas para nós.

Em qualquer caso, contudo, essas alterações de emoções e comportamento são muito dolorosas e não nos ajudam a lidar com situações de ameaça e abuso. Pelo contrário, tendem a perpetuá-las e a “naturalizá-las” às custas de muito sofrimento, distanciando-nos do equilíbrio emocional.

Não somos responsáveis pelas emoções, mas sim do que fazemos com as emoções.

Jorge Bucay

Sistema de Impulso-Estímulo e Busca de Recursos

Entrego-me cegamente ao impulso que me arrasta.

Jean Racine

No fluxo da vida não basta apenas a proteção contra ameaças. Nossas vidas requerem também a busca de sustento físico, bem como de alimentos mentais e espirituais necessários ao nosso bem-estar.

Para buscá-los, somos dotados de um sistema que nos impele nessa direção, gerando uma sensação de prazer quando obtemos o que almejamos: o sistema de impulso-estímulo e busca de recompensas.

Esse sistema está ligado à dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer que sentimos toda vez que alcançamos alguma coisa, seja ela realmente benéfica a nós ou não.

Esse sistema e seus efeitos entram em plena ação quando, por exemplo, recebemos a notícia de que fomos aceitos no emprego dos sonhos, quando começamos um namoro por quem estamos completamente apaixonados, ou quando conferimos que somos o novo multimilionário ganhador da loteria.

Em qualquer uma dessas situações, ficamos atônitos, extasiados. Não tiramos o sorriso do rosto e mal conseguimos dormir, pensando sem parar na vida e nos momentos maravilhosos que vamos ter a partir daquele dia.

Até que retomemos a concentração total, leva um tempo.

Ter um cérebro dotado com um sistema de regulação como este é algo muito importante e positivo a todos nós. Os problemas começam a surgir, porém, a partir do momento em que nos focamos apenas nas realizações impulsionadas por esse sistema em detrimentos de outras coisas, o que coloca em xeque nosso equilíbrio emocional.

ESTAR MUITO BEM QUANDO TUDO VAI BEM E MUITO MAL QUANDO TUDO VAI MAL

A vida tem altos e baixos porque só com altos você poderia cair, e com baixos você pode temer a altura!

Lucas Garcia

O primeiro tipo de problema começa a ocorrer quando buscamos certos “objetos de conquista” para compensar e fugir de “falhas” ou problemas que vemos em nós mesmos.

É quando almejamos dinheiro e status para esconder um sentimento de inadequação e baixa autoestima; quando buscamos um relacionamento para esconder nossa vulnerabilidade, nos tornando emocionalmente dependentes de outra pessoa.

Outro tipo de problema surge sempre que o sistema de impulso-estímulo e busca de recursos toma as rédeas da nossa vida e nos deixa “viciados” pela conquista de coisas que estão fora de nós. Em decorrência disso, precisamos estar intensa e incansavelmente em busca delas para nos sentirmos bem.

Na vida real, contudo, as coisas muitas vezes não correm como o planejado. Imprevistos e perdas acontecem, há muitas situações que não estão sob nosso controle. A roda da vida alterna entre altos e baixos continuamente.

Assim, quando agimos deixando esse sistema sobrecarregado, as coisas vão muito bem em nossas vidas quando tudo está muito bem. Mas, quando a roda da vida gira, e as coisas por algum momento começam a ir mal ou muito mal, a vida desaba.

De repente, não sabemos mais onde encontrar respostas ou apoio, pois nos acostumamos a ficar excessivamente focados nas coisas impermanentes que estão fora de nós.

Nossas sociedades e nossos estilos de vida tidos como “ideais” nos impelem o tempo todo em direção à hipertrofia do sistema de impulso-estímulo e busca de recursos.

Isso é perigoso e potencialmente destrutivo, individual e coletivamente, pois não é capaz de nos proporcionar uma sensação duradoura de segurança, tranquilidade e confiança necessárias ao nosso bem-estar.

Entretanto, é possível encontrar um ponto de apoio que nos permita ficar bem. Ou ao menos lidar da melhor forma com as dificuldades, mesmo nos momentos em que as coisas estejam indo mal ou muito mal.

Cuidado com as ilusões, mocinha, profundas e enganosas feito o mar.

Caio Fernando Abreu

Sistema de Segurança, Tranquilização e Contentamento

Sou apaixonado por abraços. Não resisto a segurança de abraços fortes e sinceros.

Caio Fernando Abreu

Ligadas à parte “mais nova” dos nossos cérebros e dos mamíferos, as funções do sistema de segurança, tranquilização e contentamento só podem ser entendidas à luz do processo de ocorrido nos últimos milhões de anos.

Esse sistema é resultado, principalmente, do forte vínculo afetivo que existe entre pais e filhotes ou bebês, surgido como forma de aumentar as chances de sobrevivência das espécies.

Quando esse sistema entra em ação, através da presença dos pais ou dos doadores de atenção primária junto a seus bebês ou filhotes, estes ficam sob um efeito calmante, o que produz bem-estar para ambos os lados. Basta os primeiros se distanciarem por mais tempo que os outros sistemas tendem a ser novamente ativados.

Esses estados de segurança, contentamento e tranquilidade estão associados a produção de neuro-hormônios conhecidos como endorfinas. As emoções positivas fazem presentes porque, nessas condições, os outros dois sistemas de regulação encontram-se temporariamente “desativados”.

Isso nos mostra que a evolução deu origem a uma situação em que a bondade e o cuidado dos outros produz um impacto muito grande na regulação dos outros dois sistemas, sobretudo quando ambos se tornam disfuncionais.

Em outras palavras, o amor e nossos sentimentos mais nobres são o resultado do que há de mais complexo e evoluído no fluxo da vida e, ao mesmo tempo, o que há de mais forte e eficaz para lidar com nossas dificuldades.

Esse poder de regulação tem origem quando somos crianças e continua a existir quando nos tornamos adultos. Desde o dia em que nascemos até o dia em que iremos morrer, a bondade, a ajuda e o cuidado de outros pessoas têm um impacto enorme em nossa qualidade de vida e nosso bem-estar.

Como fica forte uma pessoa quando está segura de ser amada!

Sigmund Freud

A Importância das Experiências e do Ambiente e a Plasticidade Cerebral

Algum dia você vai cair e chorar.
E vai entender tudo. Todas as coisas.

Árvore da Vida (filme)

Os tipos de conexões cerebrais desenvolvidas e fortalecidas dependem dos tipos de experiência que temos desde o nascimento. Logo, se essas conexões ocorrem a partir de sentimentos de bondade, calor humano e ajuda, esta será a parte do nosso cérebro que estará mais forte.

Em função disso, tenderemos não só a nos direcionar de forma mais natural a situações e relações em que emoções positivas estejam presentes – oferecendo-as e recebendo-as –, como também teremos maior capacidade de nos acalmar e tranquilizar em situações adversas.

Isto é teremos mais empatia com nossa angústia e nossos sentimentos difíceis, pois existe um sistema de tranquilização e contentamento bem estabelecido e capaz de regular e equilibrar os outros sistemas quando estes estiverem ativados.

Entretanto, se formos criados em ambientes em que as emoções positivas e reconfortantes forem mais raras e houver uma maior exposição a situações ameaçadoras, as conexões associadas ao sistema de tranquilização e contentamento podem ficar subdesenvolvidas. O sistema de ameaça e autoproteção, em contraste, pode se tornar hipertrofiado.

Como resultado, o indivíduo adulto pode se tornar muito resistente a aceitar e a experimentar emoções positivas de ajuda e acolhimento, além de ser mais sensível às experiências de ameaça. Pode tornar-se mais reativo e impulsivo, com menor capacidade de se autoacalmar e de se recuperar dos contratempos da vida.

Aqui, contudo, há um ponto muito importante a ser enfatizado: nunca é tarde demais para mudarmos as coisas!

Uma característica fundamental de nossos cérebros é a sua plasticidade.

Isso significa que podemos desenvolver ou fortalecer nosso sistema de tranquilização e contentamento a partir de qualquer momento em nossas vidas, se assim o desejarmos. E, assim, conseguir regular nossos sistemas de ameaça e autoproteção e impulso-estímulo e busca de recompensas em favor de nosso bem-estar.

A chave aqui é buscar o equilíbrio entre eles.

Somente quando exposto ao calor implacável do forno, o ferro ganha maleabilidade suficiente pra se moldar às exigências da vida.

Edna Frigato

A “Fisioterapia” do Cérebro: Criando e Mantendo o Equilíbrio Emocional

As pessoas temem o que há por dentro delas mesmas, mas é o único lugar em que encontrarão o que precisam.

Poder Além da Vida

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.

Charles Chaplin

Se nos engajarmos em aprender piano, colocaremos nossos esforços nessa direção e, a partir daí, nosso cérebro começará a se desenvolver de acordo com esses esforços. Mais especificamente, inúmeros novos neurônios e novas conexões começarão a se formar, até que nosso objetivo seja alcançado.

Esse processo ocorre não só entre as crianças, mas também – ao contrário da crença comum – entre os adultos. Em outras palavras, em todo processo de aprendizagem pessoas de qualquer idade criam novos neurônios e conexões todos dos dias!

O que vale para a aprendizagem de piano, obviamente, vale para o desenvolvimento de qualquer habilidade. Inclusive para o treinamento das habilidades que permitem fortalecer o sistema de tranquilização e contentamento, o que envolve, dentre outras coisas, o desenvolvimento de atributos e habilidades compassivas.

Contudo, devido à história de vida cada um, não há dúvida de que para algumas pessoas essa “fisioterapia para o cérebro” será uma jornada mais difícil. Ainda assim, perfeitamente possível e profundamente transformadora. Para outros, em contrapartida, será mais fácil e talvez mais agradável.

O certo é que os esforços nesse sentido podem realmente mudar nossos cérebros e o modo como nossas mentes e emoções funcionam. E uma vez que desenvolvemos essas novas habilidades, podemos continuar trabalhando para mantê-las, ou para torná-las ainda mais fortes.

A decisão final sobre começar essa caminhada, como sabemos, cabe sempre a nós.

Por isso, se esta é a busca em que você está realmente engajado e se deseja iniciar ou se aprofundar nesse caminho, conheça os cursos que podem ajudar você a seguir nessa direção. Você pode acessá-los aqui.

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Texto adaptado do livro Building your Self-Confidence using Compassion Focused Therapy, de Mary Welford. Saiba mais sobre o livro aqui.

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